Na reunião do
Conselho Deliberativo da Petros realizada no dia 30 de julho, próximo
passado, os conselheiros eleitos apresentaram seus pareceres referentes as Demonstrações Contábeis
correspondentes ao exercício de 2014.
Nessa
oportunidade são também apresentadas avaliações sobre a
Gestão dos recursos administrados pela Fundação sob
responsabilidade da Diretoria Executiva.
Os conselheiros
representantes dos participantes, pela segunda vez em doze anos,
apresentaram em suas intervenções a desaprovação das
Demonstrações Contábeis apresentadas, por unanimidade. Por coincidência, também por unanimidade,
os Conselheiros Fiscais não aprovaram pela segunda vez,
neste caso por dois exercícios seguidos, portanto,
com votos dos representantes das patrocinadoras.
Outra
coincidência foi a consequente aprovação das demonstrações por
voto de qualidade (desempate) dado pelo presidente do Conselho
que representa as patrocinadoras.
Cabe registrar que
tal aprovação, desta vez, foi feita conforme consta do Extrato
da Ata, com várias orientações decorrentes de ressalvas
apresentadas pelo Conselheiro relator em seu voto, mas,
infelizmente, não incorporou as ressalvas apresentadas pelos
Conselheiros eleitos pelos participantes e assistidos,
principalmente as registradas no voto conjunto dos Conselheiros
Paulo Brandão e Silvio Sinedino.
Não temos dúvida
alguma com relação às consequências desta decisão em relação à
análise que a PREVIC (órgão governamental responsável pela fiscalização
das entidades do sistema de previdência
complementar) será obrigada a fazer.
Em reunião em que
os conselheiros que assinaram o voto anexado tiveram com
diretores da PREVIC, em conjunto com outros representantes
eleitos de outros fundos de pensão de base estatal, ouviram
deles que ocorrendo a desaprovação das
demonstrações pelo Conselho Fiscal e pelos membros
representantes dos participantes no Conselho Deliberativo iriam
analisar para apurar o que realmente ocorreu
na governança da Petros nos últimos exercícios.
Agora vamos cobrar as consequências
que propusemos em nossos votos.
Agnelson Camilo da Silva, Emídio Rebelo Filho, Epaminondas de Souza Mendes, Fernando Leite Siqueira, Marcos André dos Santos, Paulo Teixeira Brandão, Ronaldo Tedesco Vilardo e Silvio Sinedino Pinheiro
Conselheiros
Fiscais e Deliberativos Eleitos por indicação do CDPP